Quando se fala em culinária alemã se pensa em carne suína, marrecos, salsichas, embutidos, conservas como o chucrute, repolho roxo e é claro, na boa cerveja. Mas como explicar essa paixão? Sempre me perguntei o porquê dos alemães gostarem tanto dessa bebida, tanto que foi razão suficiente para consultar minha biblioteca pessoal, revistas e internet.
Eis a minha resposta:
A cerveja tem uma longa história. Produzido já pelos povos da Mesopotâmia e do Egito, desde o começo a bebida era valorizada por ser saudável e gostosa. Até personagens como Júlio Cesar apreciava a bebida e distribuíam para seus súditos.
A Alemanha não é o único local a apreciá-la, também muito consumida na Polônia, República Checa, Eslováquia, Bélgica, Dinamarca e a França entre muitos outros países. Porém entre os séculos 7 e 9 os monges Beneditinos de Weihenstephan, cidade localizada no sul da Bavária, por possuírem o domínio da leitura e da escrita se tornaram os primeiros a registrar e comercializar a cerveja, criando assim a primeira cervejaria no mundo.
Pelo fato dos ingredientes serem encontrados com facilidade para a sua produção na Alemanha, como a água pura, o malte de cevada e o lúpulo, a produção foi maior nesse região onde surgiu em 1516 a Lei da Pureza Alemã, chamada Reinheitsgebot para torná-la ainda mais perfeita. Com o clima propício da Alemanha para seu consumo, sendo no verão refrescante e no inverno como fonte de energia, consagrou assim a fama de País da Cerveja.
Comparamos então essa história com outras bebidas conhecidas que a França ficou sendo o País do Vinho, a Polônia com sua Vodka e o Brasil com a sua Cachaça.
Prost para todos,
