Faz praticamente um ano que fui entrevistado pelo canal DW – Deutsche Welle. Foi um trabalho muito legal escrito por Caroline Edit e Roselaine Wandscheer.

Segue abaixo o texto:
A Alemanha é um país de diversidades, tanto nas marcas de cerveja – mais de cinco mil do Mar do Norte até os Alpes –, quanto no dialeto e temperamento de seus moradores, que variam de acordo com a região. O que muitas pessoas ainda não sabem é que essa heterogeneidade também se faz presente na culinária.
A gastronomia alemã vai muito além do chucrute, das “cucas” (da palavra alemã Kuchen, bolo) e das salsichas acompanhadas pelos mais diferentes tipos de mostarda. Cada região tem suas próprias especialidades, preparadas a partir dos recursos disponíveis.
Uma culinária autêntica e tradicional
Além da carne de porco e das batatas, consumidas com mais frequência por serem produtos baratos e de fácil acesso o ano todo, existem muitos outros que fazem parte do cotidiano dos alemães e que tornam a culinária do país autêntica e tradicional.
Depois do porco, as carnes mais consumidas são a de frango, vitelo, gado, javali e veado – as duas últimas, em geral, provenientes da caça. Há, ainda, variedades de almôndegas de carne, batata e farinha (Knödel), sem contar os tipos de massas Spätzle e Schupfnudeln servidos como acompanhamento.

O queijo e a manteiga também fazem parte da alimentação diária, como ressalta o chef alemão Heiko Grabolle: “A necessidade de se alimentar com estes produtos, muitas vezes considerados pesados pelos brasileiros, se dá pelos longos invernos e a experiência dos tempos difíceis de guerra e pós-guerra. Hoje, a culinária alemã procura ser mais leve e saudável”, diz Grabolle, que integra a Associação dos Chefes Alemães e a Associação Brasileira de Alta Gastronomia…
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